domingo, 26 de abril de 2015

ESCOLIOSE                                               

DEFENIÇÃO



A escoliose é uma condição com influencia genética comprovada, que pode aparecer em mais de um membro da mesma família, na mesma ou em diferentes gerações. Não é causada por qualquer coisa que os pais ou os filhos tenham feito ou deixado de fazer. Também não é causada por má postura ou por carregar peso nas costas.  A escoliose é uma doença da coluna, que geralmente aparece durante a adolescência, mas também pode acontecer em outras épocas da vida.


Escoliose. (do grego: ' skolíōsis ' significado "crooked") é uma condição médica na qual coluna vertebral da pessoa é curvo de lado a lado, em forma de "s", e também pode ser girado. Para adultos pode ser muito doloroso. Ele é uma anormal curvatura lateral da coluna vertebral. Em um raio-x, visto da retaguarda, a coluna vertebral de um indivíduo com um típico escoliose pode olhar mais como um "S" ou "C" do que uma linha reta. Ele é normalmente classificado como congênita (causados por anomalias vertebrais presentes ao nascimento), idiopática (subclassificadas, infantil, juvenil, adolescente ou adulto de acordo com quando ocorreu o início) ou como neuromuscular, tendo desenvolvido como um sintoma secundário de outra condição, como espinha bífida, paralisia cerebral, atrofia muscular espinhal ou devido ao trauma físico.
A condição pode ser categorizada com base na convexidade, ou curvatura da coluna vertebral, com relação ao eixo central:
  • Dextroscoliosis é uma escoliose com a convexidade do lado direito.
  • Levoscoliosis é uma escoliose com a convexidade do lado esquerdo.
Scoliotic curvas do 10 ° ou menos efeito 3-5 de cada 1.000 pessoas. A prevalência de curvas inferior a 20 ° é aproximadamente igual em homens e mulheres. 2% das mulheres e 0,5% dos homens sofrem de escoliose.
Escoliose é, por vezes, associado a outras condições como Ehler-Danlos, síndrome (hyperflexibility, síndrome de 'baby disquete' e outras variantes da condição), doença de Charcot-Marie-Tooth, cifose, paralisia cerebral, atrofia muscular espinhal, distrofia muscular, Disautonomia Familiar, síndrome de carga, de Friedreich ataxia, proteus, síndrome, Spina bifida, Marfan síndrome, neurofibromatose, desordens do tecido conjuntivo, hérnia diafragmática congênita e transtornos de eixo craniospinal (' ', Siringomielia, prolapso da válvula mitral, malformação de Arnold-Chiari).



SINAIS E SINTOMAS


Pessoas com escoliose costumam apresentar sinais corporais bastante evidentes. O desvio em si, entretanto, não causa dores nem incomodo algum em jovens. Os transtornos tendem a aparecer somente em idosos ou pessoas mais velhas. Alguns dos sinais que podem ser levados em conta para uma identificação prévia desta enfermidade são:
  • Ombros desnivelados;
  • Cintura desigual;
  • Uma perna maior do que a outra;
  • Um lado do corpo mais “saliente” do que o outro;
  • Clavícula bastante proeminente;
  • Curvatura lateral.
Caso você ou algum conhecido apresente um ou mais destes sinais, procure por um médico. Pode ser um caso de escoliose. Esta enfermidade não costuma provocar incômodos em pessoas jovens, porém, caso não receba tratamento, a vida adulta pode ficar bastante prejudicada, já que o desvio tende a piorar e a degeneração é progressiva. Não hesite em procurar por ajuda. O tratamento é prolongado, mas costuma trazer bons resultados.





Escolioses congénitas: diagnóstico e tratamento

A escoliose congénita persiste como uma entidade desafiante para o clínico de Medicina Física e de Reabilitação.Deve-se a uma anomalia do desenvolvimento vertebral, condicionando uma apresentação em idades mais jovens,comparativamente à maioria das escolioses idiopáticas. As curvaturas congénitas tendem a ser rígidas e
refractárias ao tratamento conservador, o que aliado ao potencial de crescimento vertebral remanescente, poderesultar em graves deformidades da coluna.
Os autores fazem uma revisão da literatura publicada subordinada a escolioses congénitas, visando a actualizaçãodos aspectos fundamentais do respectivo diagnóstico e tratamento.
As anomalias vertebrais são classificadas em defeitos de segmentação, formação ou mistos. Os defeitos deformação podem ser completos ou parciais, dando origem a uma hemivértebra ou a uma vértebra em cunha.Entre os defeitos de segmentação, distinguem-se as barras não segmentadas e, na ausência completa deformação do disco, o bloco vertebral.
A avaliação consiste numa história clínica detalhada, incluindo os antecedentes pré-natais, o parto e neonatais,história familiar, etapas do desenvolvimento psicomotor e revisão de sistemas. O exame objectivo inclui um examecuidado do ráquis, alterações cutâneas, deformidades torácicas, genitais, das mãos e pés e exame neurológico. É
importante o reconhecimento de anomalias congénitas associadas, nomeadamente intra-espinhais, genitourinárias,cardiovasculares entre outras.
O diagnóstico atempado e o seguimento clínico, são a chave para evitar a progressão da escoliose e oaparecimento de complicações.A radiologia simples permite o diagnóstico das malformações vertebrais, a quantificação da progressão da curva escoliótica e a determinação do potencial de crescimento. A evolução depende da área envolvida, do tipo deanomalia vertebral, idade na altura do diagnóstico, da compensação e padrão da curva.
A presença de uma barra não segmentada unilateral está associada a mau prognóstico. A vértebra em bloco aliaseao melhor prognóstico.Apesar de o tratamento ortótico permanecer controverso, a possibilidade de atraso da progressão da curvatura
escoliótica, permitindo a cirurgia mais tardia, justificam-no como opção terapêutica, em casos seleccionados. Otratamento é cirúrgico nas curvaturas escolióticas curtas, rígidas e progressivas.A MFR desempenha um papel importante no diagnóstico, orientação terapêutica e interface com outrasespecialidades, atendendo à especificidade individual do tratamento e carácter nefasto das complicações. 
Carla Rito(1) I Elsa Marques(2) I Fernanda Filipe(3)


TRATAMENTO CIRÚRGICO

Quando é necessário fazer uma cirurgia de escoliose?
Nos casos de curvaturas muito grandes, geralmente associadas com doenças neurológicas, a deformidade da coluna pode comprometer a mobilidade e até a capacidade da pessoa respirar adequadamente, sendo mandatória a cirurgia.
Em alguns casos, a curvatura provoca um desequilíbrio do corpo, causando dor crônica e deformidade progressiva, também sendo necessário operar.
Em vários casos a cirurgia não é obrigatória, mas é feita por trazer um resultado estético e funcional melhor que o dos outros tratamentos. Nas escoliose idiopáticas do adolescente, que são as mais comuns, costuma-se pensar em cirurgia nas curvas de 40 graus ou mais.
Como é a cirurgia da escoliose?
Existem várias técnicas cirúrgicas para tratamento da escoliose, mas a maioria delas consiste, basicamente, em colocar hastes metálicas que restituem o alinhamento e fixam a coluna, reduzindo a deformidade. Os detalhes da cirurgia são definidos com base em classificações que consideram as características das curvaturas da coluna e subdividem a escoliose em diferentes tipos, que necessitam diferentes estratégias de correção.
Qual o resultado da cirurgia para escoliose?
Como em todas as cirurgias, o resultado varia a cada caso e, quanto mais grave o caso, mais difícil o resultado ideal.
Em alguns casos consegue-se a normalização do alinhamento da coluna. Na maioria dos casos há uma melhora grande, mas sem correção completa. Com as técnicas e instrumentais cirúrgicos mais modernos, os resultados vem melhorando cada vez mais.
Não é perigoso fazer uma cirurgia assim em um adolescente?
Na verdade, o melhor momento para realizar a cirurgia é na adolescência, em seguida do fim da fase de crescimento.
Nesse ponto, o esqueleto já está suficientementeduro mas ainda mantém bastante mobilidade, facilitando a correção da curvatura. Além disso, pessoas bem jovens e saudáveis toleram cirurgias grandes muito melhor do que as mais velhas.
Pode-se fazer uma cirurgia de escoliose ainda na infância?
Sempre que possível espera-se o fim da fase de crescimento, que é o momento ideal, porém algumas escolioses são tão grandes ou aumentam tão rápido que não é possível esperar.





TRATAMENTO CONSERVADOR


ATRAVÉS DA FISIPTERAPIA E OUTRAS TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO




Scoliosis Symptoms


Patients aged from 18 or older are less likely to worsen their case due to their mature spines and body system. Pain is often common in adulthood, especially if the scoliosis is left untreated. Though doctors do not always recommend surgery as the solution to scoliosis, it is still the most efficient way to completely strengthen the spine. Scoliosis surgery is often performed for cosmetic reasons rather than pain alone as the surgery cannot guarantee pain loss but it can stabilize a curvature and prevent worsening therefore improving one's quality of life. Pain can occur because the muscles try to conform to the way the spine is curving often resulting in muscle spasms. Some of the severe cases of scoliosis can lead to diminishing lung capacity, putting pressure on the heart, and restricting physical activities.
The symptoms of scoliosis can include:
  • Uneven musculature on one side of the spine
  • A rib "hump" (Pectus carinatum) and/or a prominent shoulder blade, caused by rotation of the ribcage in thoracic scoliosis
  • Uneven hip, rib cage, and shoulder levels
  • Asymmetric size or location of breast in females
  • Unequal distance between arms and body
  • Slow nerve action (in some cases)
  • Different heights of the shoulders


Scoliosis Treatment

The traditional medical management of scoliosis is complex and is determined by the severity of the curvature, skeletal maturity, which together help predict the likelihood of progression.
The conventional options are, in order:
  1. Observation
  2. Bracing
  3. Surgery
Bracing is normally done when the patient has bone growth remaining, and is generally implemented in order to hold the curve and prevent it from progressing to the point where surgery is indicated. Braces are sometimes also prescribed for adults to relieve pain. Bracing involves fitting the patient with a device that covers the torso, and in some cases it extends to the neck. The most commonly used brace is a TLSO, a corset-like appliance that fits from armpits to hips and is custom-made from fiberglass or plastic. It is usually worn 22–23 hours a day and applies pressure on the curves in the spine. The effectiveness of the brace depends not only on brace design and orthotist skill, but on patient compliance and amount of wear per day. Typically, braces are used for idiopathic curves that are not grave enough to warrant surgery, but they may also be used to prevent the progression of more severe curves in young children, in order to buy the child time to grow before performing surgery, which would prevent further growth in the part of the spine affected. Bracing may cause emotional and physical discomfort. Physical activity may become more difficult because the brace presses against the stomach, making it difficult to breathe. Children may lose weight from the brace, due to increased pressure on the abdominal area.
In infantile, and sometimes juvenile scoliosis, a plaster jacket applied early may be used instead of a brace. It has been proven possible to permanently correct cases of infantile idiopathic scoliosis by applying a series of plaster casts (EDF-elongation, derotation, flexion) applied on a specialized frame under corrective traction, which helps to "mould" the infant's soft bones and work with their infantile growth spurts. This method was pioneered by UK scoliosis specialist Min Mehta.
Conventional chiropractic and physical therapy have some degree of anecdotal success in treating scoliosis that is primarily neuromuscular in nature. Non-surgical approaches will not address severe bone deformities associated with some cases of scoliosis. Chiropractors and physical therapists utilize joint mobilization techniques and therapeutic exercise to increase a scoliosis patient's flexibility and strength, theorizing that this better enables the brace to influence the curvature of the spine. Electrical muscle stimulation (EMS) is another therapeutic modality commonly utilized by chiropractors and physical therapists to reduce muscle spasms and strengthen atrophied muscles.
A growing body of scientific research testifies to the efficacy of specialized treatment programs of physical therapy, which may include bracing. Debate in the scientific community about whether chiropractic and physical therapy can influence scoliotic curvature is partly complicated by the variety of methods proposed and employed: some are supported by more research than others.
The Schroth Method is one non-invasive, physiotherapeutic treatment for scoliosis which has been used successfully in Europe since the 1920s. Originally developed in Germany by scoliosis sufferer Katharina Schroth, this method is now taught to scoliosis patients in clinics specifically devoted to Schroth therapy in Germany, Spain, England, and, most recently, the United States. The method is based upon the concept of scoliosis as resulting from a complex of muscular asymmetries (especially strength imbalances in the back) that can be at least partially corrected by targeted exercises.



Scoliosis Surgery


urves that cause a significant amount of pain with some regularity, curves that would be cosmetically unacceptable as an adult, curves in patients with spina bifida and cerebral palsy that interfere with sitting and care, and curves that affect physiological functions such as breathing.
Surgery for scoliosis is usually done by a surgeon who specializes in spine surgery. For various reasons it is usually impossible to completely straighten a scoliotic spine, but in most cases very good corrections are achieved.
Surgery is usually required with a curve of 40 to 50 degrees.

Spinal fusion with instrumentation


X-ray of the above spine after having undergone successful fusion and instrumentation]]
Spinal fusion is the most widely performed surgery for scoliosis. In this procedure, bone (either harvested from elsewhere in the body autograft, or donor bone allograft) is grafted to the vertebrae so that when it heals, they will form one solid bone mass and the vertebral column becomes rigid. This prevents worsening of the curve at the expense of spinal movement. This can be performed from the anterior (front) aspect of the spine by entering the thoracic or abdominal cavity, or performed from the back (posterior). A combination of both is used in more severe cases.
Originally, spinal fusions were done without metal implants. A cast was applied after the surgery, usually under traction to pull the curve as straight as possible and then hold it there while fusion took place. Unfortunately, there was a relatively high risk of pseudarthrosis (fusion failure) at one or more levels and significant correction could not always be achieved. In 1962, Paul Harrington introduced a metal spinal system of instrumentation which assisted with straightening the spine, as well as holding it rigid while fusion took place. The original, now obsolete Harrington rod operated on a ratchet system, attached by hooks to the spine at the top and bottom of the curvature that when cranked would distract, or straighten, the curve. A major shortcoming of the Harrington method was that it failed to produce a posture where the skull would be in proper alignment with the pelvis and it didn't address rotational deformity. As a result, unfused parts of the spine would try to compensate for this in the effort to stand up straight. As the person aged, there would be increased wear and tear, early onset arthritis, disc degeneration, muscular stiffness and pain with eventual reliance on painkillers, further surgery, inability to work full-time and disability. "Flatback" became the medical name for a related complication, especially for those who had lumbar scoliosis. Modern spinal systems are attempting to address sagittal imbalance and rotational defects unresolved by the Harrington rod system. They involve a combination of rods, screws, hooks and wires fixing the spine and can apply stronger, safer forces to the spine than the Harrington rod. This technique is known as the Cotrel-Dubousset instrumentation, currently the most common technique for the procedure.
Modern spinal fusions generally have good outcomes with high degrees of correction and low rates of failure and infection. Patients with fused spines and permanent implants tend to have normal lives with unrestricted activities when they are younger, it remains to be seen whether those that have been treated with the newer surgical techniques will develop problems as they age. They are able to participate in recreational athletics, have natural childbirth and are generally satisfied with their treatment. A notable limitation of spinal fusions is that patients who have undergone surgery for scoliosis are ineligible for service in the military of countries such as the United Kingdom, Sweden and the United States.

New implants have been developed that aim to delay spinal fusion and to allow more spinal growth in young children. For the youngest patients, whose thoracic insufficiency compromises their ability to breathe and applies significant cardiac pressure, ribcage implants that push the ribs apart on the concave side of the curve may be especially useful. These Vertical Expandable Prosthetic Titanium Ribs (VEPTR) provide the benefit of expanding the thoracic cavity and straightening the spine in all three dimensions while allowing the spine to grow. Although these methods are novel and promising, these treatments are only suitable for growing patients. Spinal fusion remains the "gold standard" of surgical treatment for scoliosis.
Surgery is usually required if the spine has a curve of 40 to 50 degrees.







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